Desisto de ser poeta. Desisto
da velha farsa que me leva a receber
da velha farsa que me leva a receber
dinheiro nenhum.
Não quero mais o pássaro
- entre rodas velozes -
bebericando água no buraco
do asfalto quente.
Desisto da poesia em si
in mim.
Quero me sentar na cadeira numerada,
tomar chá com bons velhinhos,
ler palavras difíceis,
ajeitando os óculos no nariz
e rir a vida, moderadamente.
Não quero mais o pássaro
- entre rodas velozes -
bebericando água no buraco
do asfalto quente.
Desisto da poesia em si
in mim.
Quero me sentar na cadeira numerada,
tomar chá com bons velhinhos,
ler palavras difíceis,
ajeitando os óculos no nariz
e rir a vida, moderadamente.
(quero a imortalidade de poéticos
e não-poéticos).
Mais que poesia:
prefiro ser patético.
e não-poéticos).
Mais que poesia:
prefiro ser patético.
5 comentários:
Qndo se cala um poeta
A palavra despertaperpetua
Nos escritos espirais:
Restos imortais
Em papirus de vento
Q a olhos frios
Se eterniza
Em tetos de vidro
Espedaçados pela Brisa.
acho que toda morte tem um final feliz. até porque não sei quem foi que disse que morrer não é interessante. e morrer de morte matada menos ainda. mas as palavras nunca morrem mesmo que seu autor as queira levar consigo. na morte ou na vida.
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Muito boas tuas poesias...
Abraço
Puta que pariu!
desculpa, mas isso veio de dentro, eu tinha que "falar"!
Muito bom...
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